Presidente afastado culpa interventor e adversário por situação
O presidente afastado do cargo Francisco Ispo, disse em entrevista ao Campo Maior Em Foco que a culpa da situação é do interventor do time, o presidente do TJD-PI José do Egito Barbosa, e o senhor Dilson Lis Trindade, autor da ação:
“Eu estive em Altos ontem, na intenção de ver o time em campo, mas para minha surpresa ele não apareceu. Não apareceu o interventor, nas nenhum membro da diretoria que foi montada pelo senhor Dilson, que entrou com a ação. São eles os responsáveis por esta situação. Eles deveriam ter resolvido a situação e levado os jogadores a campo” , disse.
Francisco Ispo, presidente afastado do Caiçara |
Ispo também culpou o Presidente do Sindicato dos jogadores profissionais do Piauí, Vasconcelos Pinheiro Souza Melo. Segundo Ispo, ele veio a Campo Maior e mandou que os jogadores fossem embora. Deu até passagem para alguns jogadores.
“Ele deveria ter incentivado os atletas e buscado os meios legais, não incentivado os mesmos a abandonarem o time” , argumentou Ispo.
Ilegalidade na eleição
Chico Ispo diz que não houve nenhuma ilegalidade na eleição do clube e mais uma vez culpou o senhor Dilson, autor da ação.
“Ele nem mora em Campo Maior, não conhece nada do clube, mas se juntou a uma direção que tenta assumir o clube desde o ano passado, e prejudica a instituição. É culpa deles [citando Domingos José de Carvalho, Deri Sousa, e Raimundo Nonato Gomes, eu seriam da diretoria da chapa, que segundo Ispo, nem foi registrada para concorrer a eleição]. O River e o Parnaíba também anteciparam a eleição. A assembléia é soberana e aprovou”, concluiu.
Situação do time e multa de R$ 50 MIL
Segundo Ispo, antes de sua saída da direção do clube, tinha 16 atletas. Com o interventor, foram embora pelo menos dez.
“Mas ele [Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí José do Egito Barbosa] pode mandar pegar os atletas, pagar suas passagens e seus salários para disputar o último jogo em Picos” , diz Ispo.
Chico Ispo disse que a Federação de Futebol do Piauí poderá punir o time com até dois anos sem disputar competição oficial e mais uma multa de R$ 50 mil.
“Com este dinheiro pagaria todas as despesas do clube. Eles não sabem o tamanho do prejuízo que estão provocando a instituição Caiçara”, concluiu Ispo.
Pedirá na justiça retorno a presidência e a permanência na 1ª Divisão
Em entrevista ao GloboEsporte o Ex-diretor de futebol do clube, Jair Morais confirmou que a antiga diretoria irá recorrer da decisão da justiça que a afastou da presidência do clube. Além disso a diretoria afastada também irá pedir que o clube permaneça na primeira divisão do Campeonato Piauiense, pois consideram que o ambiente conturbado criado após a medida judicial prejudicaram o desempenho do time na competição.
- A ex-diretoria vai entrar com um recurso amanhã (segunda-feira) porque o Caiçara teve perdas. Queremos que a diretoria antiga volte e que o Caiçara permaneça na primeira divisão, porque o time foi prejudicado. Tínhamos 15 pontos por disputar, vínhamos de um empate e uma vitória. Aí desandou tudo. Podia cair, mas tínhamos chance de escapar , diz o ex-diretor.
Campo Maior sem time na elite do futebol do Piauí
Com o rebaixamento do Caiçara a cidade de Campo Maior ficará sem representante na elite do futebol do Piauí já que o Comercial também está na Série B, foi rebaixado em 2015.
(Com informações do Campo Maior em Foco e do GloboEsporte)
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